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Amamentar é um ato de cuidado — e de cidadania: por dentro do COAMAR e do Agosto Dourado em Maringá

Antes de tudo: quem somos no COAMAR

O Instituto Sendas faz parte do COAMAR — Comitê de Aleitamento Materno de Maringá. A gente participa das articulações, das formações e das campanhas que fortalecem a amamentação na cidade. Nosso foco é integrar as recém‑chegadas (migrantes e refugiadas), garantindo informação clara e apoio no território.

O que é o COAMAR (e por que ele existe)

Maringá tem, desde 2003, um colegiado municipal dedicado à amamentação. No jurídico, ele nasceu como CEAMM; no dia a dia, você vai ouvir e ler COAMAR. O comitê é ligado à Secretaria Municipal de Saúde e reúne gente da rede pública, universidades e sociedade civil. Qual é a missão? Costurar um sistema de apoio: do serviço de saúde ao local de trabalho, da família à comunidade.

Foto de Jonathan Borba na Unsplash

Agosto Dourado, Semana Mundial e Semana Maringaense

Todo mês de agosto, o tema ganha megafone. A Semana Mundial da Amamentação inspira as ações no mundo todo e conversa com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Em Maringá, a agenda vira a Semana Maringaense do Aleitamento Materno, com rodas, cursos, campanhas e esse clima de cidade engajada que a gente ama.

 

O lembrete do ano é simples e potente: priorizar a amamentação construindo sistemas de apoio sustentáveis. Não é só sobre mãe e bebê — é sobre todos nós.

 

Por que amamentar? (versão sem rodeios)

  • Para o bebê: mais proteção contra infecções, melhor desenvolvimento e menos internações.
  • Para a mãe: ajuda na recuperação pós‑parto e reduz riscos de câncer de mama e ovário.
  • Para a família e para a cidade: menos gastos com doença, mais vínculo, mais saúde.
  • Recomendação oficial: exclusivo até 6 meses e complementado até 2 anos ou mais.
  • Proteção contra interferências: o Brasil tem regras que limitam a propaganda de fórmulas e bicos. Informação segura importa — e muito.

Resumo do resumo: amamentar é bom, é possível e fica mais fácil quando existe rede de apoio.

Foto de Andrae Ricketts na Unsplash

Quando a mãe é recém‑chegada (migrante ou refugiada)

Imagina trocar de país com um bebê no colo. Muda a casa, muda a língua, muda a rotina — e muitas vezes falta rede de apoio. Nesse cenário, a amamentação é segurança alimentar e equidade. Por quê?

  • O leite materno é sempre seguro e disponível.
  • Fórmulas sem orientação podem ser um risco quando não há água tratada, preparo e acompanhamento.
  • Informação na língua de origem e mediação cultural fazem a diferença.
  • Espaços amigos da amamentação (na UBS, na comunidade, no trabalho) ajudam mães a seguirem amamentando.

 

Para nós, apoiar a amamentação de mulheres recém‑chegadas (migrantes e refugiadas) é um gesto concreto de justiça e integração.

O que o COAMAR faz na prática

  • Formações para profissionais e agentes comunitários sobre manejo da amamentação.
  • Rodas e ações nas Unidades Básicas de Saúde, com acolhida, escuta e troca entre mães.
  • Campanhas públicas durante o Agosto Dourado e ao longo do ano.
  • Articulação de rede: saúde, universidades, organizações e empresas.

Onde o Instituto Sendas entra (e como você pode somar)

Com nossa experiência junto às pessoas em mobilidade, o Sendas coloca a mão na massa em cinco frentes:

  1. Aconselhamento bilíngue (português–espanhol e outras línguas quando necessário) — nas UBSs e em eventos.
  2. Grupos de apoio entre mães — com conversas sobre ordenha, volta ao trabalho, direitos e armazenamento de leite.
  3. Capacitações rápidas — manejo, comunicação intercultural e legislação brasileira sobre a amamentação.
  4. Ambientes amigos da amamentação — sinalização e materiais de referência confiáveis em espaços comunitários.
  5. Defesa de direitos — observando violações de normas sobre a promoção de substitutos do leite materno e encaminhando aos órgãos competentes.

 

Quer participar? Procure uma ação do Agosto Dourado, converse com a equipe da sua UBS, traga sua empresa ou comunidade para a roda e escreva pra gente. Rede se faz com gente.

Dicas rápidas para famílias

  • Tenha uma pessoa de confiança para te acompanhar nas primeiras semanas.
  • Se algo doer ou parecer difícil, procure ajuda: enfermeiras, consultoras e equipes da atenção primária estão aí para isso.
  • Volta ao trabalho? Planeje a ordenha e o armazenamento do leite com antecedência.
  • Desconfie de receitas milagrosas e de propaganda disfarçada de informação.
  • Lembre: cada dupla mãe‑bebê é única; compare menos, acolha mais.

 

Ficou com dúvidas ou quer trazer sua comunidade para a conversa? Escreva para o Instituto Sendas. Vamos construir, juntos, uma Maringá ainda mais amiga da amamentação.

Serviço

  • Quem coordena em Maringá: COAMAR (Comitê de Aleitamento Materno), ligado à Secretaria Municipal de Saúde — do qual o Instituto Sendas faz parte.
  • Quando acontece: Semana Mundial e Semana Maringaense do Aleitamento, de 1º a 7 de agosto, com ações durante todo o mês (Agosto Dourado).
  • Como falar com a rede: procure a sua UBS ou a Secretaria Municipal de Saúde para saber da programação e das formações.

Para saber mais (e se aprofundar)

  • Materiais do Ministério da Saúde sobre amamentação e a Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil.
  • Conteúdos da OMS/OPAS e da WABA (Semana Mundial).
  • Diretrizes para contextos de mobilidade e emergências (UNICEF/ACNUR/IYCF‑E).

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